quarta-feira, 12 de maio de 2010

ela

já inconciente pelos danos causados pela selva, perdido em seus desvios... não sei se já me deparei com ela, sempre à espreita.

espero não me deixar cair, se na fera tropeçar.




na verdade, depois de ler 'a fera na selva', de henry james, senti-me como se a tivesse em minha cama, minha mesa, minha rotina, sempre junto de mim. estranho esse estar/não estar só.

Um comentário:

samia disse...

acho que sempre estamos/não estamos sós. porque a solidão, pelo menos no meu caso, é determinante para minha percepção das coisas. e porque a gente carrega tanta gente e tanta coisa em si, que a solidão acaba sendo uma presença que não se cumpriu.