segunda-feira, 2 de junho de 2008

vertigem

"Mas no mesmo dia caiu na rua; seu passo tornou-se hesitante; caía quase todos os dias. Esbarrava nas coisas ou, na melhor das hipóteses, deixava cair todos os objetos que tinha nas mãos.
Sentia desejo irresistível de cair. Vivia numa vertigem contínua."

insustentável.

6 comentários:

Paula Barros disse...

Quando se escreve as vezes sabemos porque escrevemos.
Nesse caso me identifiquei. Já virei piada de tanto que esbarro e derrubo as coisas.
abraços

Carol disse...

querido, não se jogue no chão, você é tão belo e jovem demais pra ter rachaduras e arranhões.

e você podia escrever sobre o kundera, que tal?

Nocturna disse...

viver às vezes dá uma vertigem qu só, tô precisando.

Anônimo disse...

Se levantar depois, não tem problema cair! Faz parte.

Paula Barros disse...

Vim ler as novidades, estou no aguardo.
abraços

giselli moreira disse...

um desejo constante de cair.

(ahh, esse livro...)